O UNICEF lançou a campanha “Por
uma infância semracismo” para alertar à sociedade sobre os impactos do racismo
na infância e adolescência e sobre a necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e
a igualdade étnico-racial desde a infância.
Baseada na idéia de ação em rede,
a campanha convida pessoas, organizações e governos a garantir direitos de cada
criança e de cada adolescente no Brasil.
Os materiais de divulgação da
campanha (banners, cartazes, selo para sites e blog e vídeo) estão disponíveis
no seguinte endereço eletrônico: www.infanciasemracismo.org.br/divulgue
10Maneiras
de contribuir
1. Eduque as crianças para o respeito à
diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários
costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e étnicas. As
diferençasenriquecem nosso conhecimento.
2. Textos,
histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras
crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer.
3. Não
classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu.
Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho
ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre
as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda
criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
5. Não deixe
de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho
tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de
proteção à infância e adolescência. A discriminaçãoé uma violação dos direitos.
6. Proporcionee estimule a convivência de
crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em
casa ou em qualquer lugar.
7. Valorize
e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à
diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política
de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure
saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale
disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência
social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias
indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e
sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de
aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a
história e a cultura dos povos indígenas e da população negra: e côo enfrentar
o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar
essa postura.
Fonte:
HTTP://www.coppir.blog.br/?p=161
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